Tendo já saído a informação dos vencedores do concurso do Plano Nacional de Leitura «Faça Lá Um Poema» (cliquem na palavra AQUI, para conhecerem vencedores e textos), podemos agora divulgar os poemas da Escola Básica Integrada de Abrigada enviados a concurso.
Começamos pelo 1º Ciclo:
Escola
Lá aprendemos a ler e contar
Mas às vezes a professora
Também nos pede para colar.
Dentro da sala
Todos juntos trabalhamos
Falamos de coisas sérias
E em alguns momentos também brincamos.
No intervalo vamos para o parque
Para depois ir para as aulas
Às vezes a pressa é tanta
Que até nos esquecemos das malas.
É também no intervalo
Que brincamos às escondidas
Com os nossos amigos de sempre
Fazemos grandes corridas.
O melhor de andar na escola
É ter amigos bestiais
E saber que o nosso grupo
Todo junto é demais.
Poema Colectivo: Turma 2ºE
Escola
Na nossa escola
Somos amigos a valer
Mas quando chega a hora
Há trabalho para fazer.
Enquanto as tarefas fazemos
Temos que nos concentrar
Pois sabemos que para aprender
Também temos de trabalhar.
O objectivo mais importante
É boas notas ter
Para que no fim, os nossos pais
Tenham orgulho a valer.
Poema Colectivo: Turma 3ºE
O Sonho
Sonhar é magia
que abre portas de alegria.
Sonhar é imaginar
até onde podemos voar.
Sonhar é ilusão
onde os meus sonhos
iluminam o meu coração
à procura de uma paixão.
Sonhar é poder
onde tudo podemos ser.
Podem não acreditar
mas o meu sonho vou realizar.
Poema Colectivo: Turma 3ºC
O Tempo e a Brincadeira
O sol a brilhar,
A noite a estrelar,
Tão bonita como o mar,
e a nós apetece-nos brincar.
O sol a brilhar,
E nós a cantar,
Os outros a dançar,
E as pessoas a gritar.
O sol a brilhar,
A brincadeira a chegar,
Os rapazes a jogar,
E as raparigas a brincar.
A noite a chegar,
E nós a jantar,
E mais tarde vamos descansar,
E o dia a acabar.
Com o dia acabar,
As crianças vão deitar,
Porque amanhã,
Cedo têm de levantar.
Com o dia a começar,
O pequeno-almoço temos de tomar,
Para ganhar forças,
Para conseguir levantar.
Para o dia começar,
Todos têm de levantar,
Para começarmos a jogar,
Até o dia acabar.
Cristiana Vítor Bastos, nº7, e Carlos Pinheiro Pedro, nº 4, 4ºD
Hoje o Dia é uma Criança…
Hoje o Dia
É uma Criança
E temos de o aproveitar
O céu está limpo
E o Sol a brilhar
Hoje o Dia
É uma Criança
Mas está quase a escurecer
Mais à noitinha
Vai anoitecer
Hoje o Dia
É uma Criança
Voltou a nascer
Vamos aproveitar
Para bem crescer
Hoje o Dia
É uma Criança
Já chegou a tardinha
Vamos jogar um jogo
Na nossa escolinha
Joana Barreto, nº13, e Raquel Gomes, nº22, 4ºD
Que maravilha!
Que maravilha
É este dia
Os pássaros a cantar
E nós a dormitar.
Que maravilha
É a nossa tia
Ela a cozinhar
E nós a conversar.
Que maravilha
É a gata que mia
Ela a correr
E nós a ver.
Que maravilha
Dizia eu enquanto ria
Eu a falar
E tu a tentar escutar.
João Gomes Pedro, nº14 e Paulo Marcelo Galveias, nº20, 4ºD
Passamos agora ao 2º Ciclo:
A Minha Arma
Tenho uma arma secreta
Ao serviço das nações
Não tem carga nem espaleta
Ao disparar voa mais rápido
Que um foguetão
Podia chamar-se Vida
Mas simplesmente
Chama-se Amor.
Jéssica Rocha, nº 9, 5ºC
Vou-te escrever…
Vou-te escrever se não
Escrevesse não escrevia mas como
Escrevo vou escrever para te dizer
Se não dissesse não dizia
Mas como és se não fosses
Não eras mas como és
O rapaz mais bonito e melhor
que conheci se não conhecesse
Morreria mas como conheço
Tenho a comunicar-te se não
Comunicasse não comunicava
Mas como a comunicação
É que te amo
Se não te amasse não te amava
Mas como te amo
Mando-te se não mandasse
Não mandava mas como mando,
Mando-te um beijo de
Amor.
Ana Alexandre, nº1, 5ºD
Para longe foste tu
Para longe foste tu,
Saudades tive eu
Muitas delas tristeza.
Tu foste quem me deu tanto
Carinho e amor
É sinal de que gostas de mim.
A ti de quem
Tanto amor recebi,
Beijos mandarei… YYY
Bárbara Valente, nº18, 5ºD
E Finalmente o 3º Ciclo:
Na tua Pele…
No meu país apenas ficou
Pedras com lixo e dor
Ninguém sabe da tristeza
De pernoitar neste fedor.
Ao acordar na minha rua
Vejo de novo a lembrança
De quem ficou ali debaixo
E já não tem mais esperança
É nesta tristeza em que vivo
E penso o que será sofrer,
Ficar na dor até à alma
Para sempre… ou apenas morrer?
É nesta altura que apareço
Numa poesia dedicada a ti
Tentei vestir o teu pesadelo
E em nada passei pelo teu Haiti!
Catarina Carvalho, nº9, 7ºA
Aquecimento Global
O planeta Terra
É lindo sem igual
Mas temos um problema
O aquecimento global
Não nos apressemos
Para a destruição
A Terra também sente
Esse mal no coração.
Tu que és humano
E gostas de viver
Preserva este planeta
Para poder crescer.
Bruna Mateus, nº5, 7ºC
Tenho uma coisa para te dizer
Tenho uma coisa para te dizer
Mas a covardia me derrotou
Estou com medo de me arrepender
E te deixar confusa.
Não devo, não posso,
Não deveria, não poderia,
Não consigo, nem conseguiria.
Tenho coragem, vou dizer,
Não tenho nada a perder,
Adoro-te do fundo do meu ser,
Mas não é só isso
Que te quero dizer
Eu vim aqui te perguntar
Se comigo queres ficar
Para todo o sempre
Eu poder te amar!
Diogo Campina, nº7, 7ºC
O Mundo e Eu
No mundo há de tudo,
Tristeza, alegria, paz, solidão,
Bons, maus amigos,
E caneta e papel na mão.
Quando penso em escrever,
Para a alguém agradar,
Apenas penso na tristeza,
Que o mundo está a passar.
Crianças órfãs de pais,
Outras, vítimas de ladrões,
Guerras por todo o lado,
E nós com óptimas condições.
Sei que muita gente,
Só pensa em si próprio,
Mas se todos pensássemos assim,
No mundo, nada seria óptimo.
Mesmo assim ainda há pessoas,
Que tentam ajudar,
Mas infelizmente há outras,
Que apenas querem estragar.
Isto tudo para dizer,
Que não é só em nós que temos de pensar,
Mas sim nos outros que sofrem,
E que têm o direito de sonhar.
Rafaela Brás, nº13, 8º B
Sereia
Uma sereia vi,
Ou pelo menos queria ver.
A sua pele senti.
Ai, uma sereia queria ser.
Por sete mares navegar,
Atravessar o mundo a nadar,
Peixes exóticos ver
E o mundo conhecer.
Ai, uma sereia queria ser.
Marinheiros nas minhas cantigas caíram
As suas mulheres por eles pediram.
A todos cantar
Lindas canções de embalar.
Para sempre viver…
Ai, uma sereia queria ser.
Joana Filipa Silva, nº7, 8ºB
Ao teu lado sentado estou
Ao teu lado sentado estou
E amar-te como ninguém te amou
Mas não sei como te dizer
Que sem ti não consigo viver
Mesmo sem reparar
Um dia contigo estava a falar
E sem querer
Comecei a perceber
Que eras tu quem eu queria ter
Agora passo dias a te olhar
E a tentar perceber
Como te hei-de explicar
Que te quero amar
André Filipe Rodrigues Ribeiro, Nº3, 8ºB
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